Introdução
Síndrome das pernas inquietas é uma condição relativamente comum e que atinge 5% da população. Trata-se da necessidade incontrolável que a pessoa tem de mover as pernas. Acredita-se que esteja ligado a queda na produção de dopamina. Tem como características:
- Sintomas mais frequentes a noite ou quando o paciente fica parado.
- Pode vir associado a formigamento ou sensação de mal estar na região entre o tornozelo e o joelho.
- O paciente melhora quase que completamente quando se move.
- 4. Pode ter crises de movimentos periódicos a noite. De dia, pode ficar movendo as pernas constantemente quando parado.
Causas:
- 2/3 das vezes não se encontra uma causa definida
- Em 1/3 das vezes pode estar associado a uma causa definida. Dentre elas:
- Hereditariedade, no caso, ter alguém da família que desenvolveu a síndrome das pernas inquietas após os 40 anos de idade
- Gravidez, já que mulheres grávidas costumam apresentar a síndrome, que em geral passa após o nascimento
- Doenças crônicas, como diabetes, doenças renais, doença de Parkinson ou neuropatia periférica
- Privação de sono
- Uso de álcool ou cafeína
- Tabagismo
- Obesidade
- Uso de algumas medicações para doenças psiquiátricas
- Anemia
- Processo de retirada de um sedativo.
Diagnóstico e tratamento:
O diagnóstico é clínico e é estabelecido através de entrevista e preenchimento dos critérios diagnósticos – Exames como a dosagem de ferro, ácido fólico, transferrina, saturação de ferro, e etc ajudam a estabelecer a causa e possível tratamento.
O tratamento baseia-se em tratar as causas quando presentes (anemia por exemplo). Além disso, utilizamos medicamentos que aumentam a dopamina como levodopa. A doença não tem cura mas tem controle e os sintomas podem durar anos ou a vida toda.